terça-feira, 31 de julho de 2012

Tio Genaro

Toda família tem uma piada interna, a minha família não é diferente, que na maioria das vezes tem como base uma historia real muito, mas muito aumentada:


Meu pai tomava conta do tio Genaro, devido a três AVC’s seguidos que ele teve a sua locomoção ficou muito debilitada e meu pai ia ajudá-lo e parte da ajuda era dar banho. Por ele não querer fazer a dieta os dois volta e meia brigavam. Um dia meu pai e minha mãe foram lá para dar banho e tio Genaro saca uma FACA e ameaça meu pai.

Desfecho fictício

Meu pai grita para minha mãe:

- Corre Vanda!

Os dois saem em disparada... E já na esquina da casa do tio Genaro, minha mãe fala para o meu pai.

- Mas Geraldo, calma o seu tio não anda.

Desfecho real

Meu pai vai e tira a faca do meu tio e da o banho nele escutando as reclamações que a comida da nova empregada esta sem gosto.

.Fim

quinta-feira, 26 de julho de 2012

LFV

Em um livro de português do meu colégio (acho que 5ª série) vinha com algumas crônicas do Luis Fernando Veríssimo e era sempre no final do capitulo o engraçado que não lembro da professora recomendo a gente ler, mas eu lia. E o meu favorito era um simples, entre mãe de um vestibulando e o garoto. Que acho que era mais ou menos assim:


- E ai filho, você fez boa prova hoje?

- Não mãe você sabe como eu sou fraco em Português.

- Mas a prova foi de Física?!

- Física! Então eu fui bem!

Isso é muito bom!

Eu tenho alguns livros (na verdade gostaria de fechar a coleção) dele, além disto, eu gostaria que ele autografasse somente um livro, o clássico: Comedia da Vida Privada.

Teve uma vez que eu até sonhei com ele, a gente estava em casa e ele chegou para mim e disse:

- Cristiano, vê se você gosta deste conto aqui.

...Eu não lembro da minha resposta.

:)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pensamento do Dia

Não basta ser chato, tem que chamar o cantor do barzinho que você esta tomando uma de Emerson Nogueira Cover...

Atualizado com o link do artista.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Brincando de português

Existem palavras que não combinam em uma frase:


- Eu tenho quase certeza!

Eu vivo usando essa e às vezes eu solto uma pior ainda:

- Eu tenho quase 100% de certeza.

Tinha um amigo no trabalho que vivia me corrigindo por isso.

Outra que não combina é:

- Foi apenas uma fatalidade

Escutei essa frase no meio de uma reportagem no radio de um repórter que nem foi corrigido pelo ancora falando do acidente do menino de Brasília que morreu porque a cesta caiu na sua cabeça. E tem mais...

-Nossa que inveja boa!

Tem gente que usa também inveja branca, azul, amarela... Inveja não é uma coisa boa é um sentimento que faz você querer que o outro não tenha pelo simples fato de não querer que ele tenha. E definitivamente não tem nada de bom nisso...

Tem mais uma que é até titulo de álbum do patu fu, vivo escutando isso pela cidade dos vendedores:

- Tem, mas acabou! E quando chegar eu entro em contato.

..

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Exemplo de Pessoas no Celular

Às vezes a gente esquece que esta falando no telefone perto de outras pessoas, teve uma vez que no meu trabalho um colega meu completamente desesperado, com a namorada com a bateria do carro dele descarregada no meio do nada e atrasada para um compromisso. Solta desesperado ao telefone para a atendente do seguro:


- Moça, você faz chupeta*?

Ninguém ao redor conseguiu segurar o riso do pobre rapaz.

* Ato de carregar a bateria através de outra bateria.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Eu e meu copo do Pateta


*Texto contendo sexo e pelo amor de Deus faça sexo seguro.


Era um churrasco em um lugar que a gente sempre fazia, a PPlandia, um sítio do grande seu PP. Pai do Chaves, amigo nosso.

A gente fazia tantos churrascos lá que eu já tinha o meu copo, era um do pateta que se destacava, que foi se quebrar alguns churrascos depois. A Rubia, amiga nossa, tinha levado umas amigas porque nosso churrasco era só para tomar cerveja e jogar bola. Porque as mulheres que iam eram praticamente as namoradas e olha lá.

Uma amiga da Rubia era uma morena daquelas que chamam a atenção de todo mundo, marceleza irmão do chaves, ficou doido com ela de cara. Eles ficaram no começo do churrasco. A coisa foi aumentando e ele disse para a gente que ia ali comprar sal. (Para o bom entendedor ir ali para comprar sal basta)

Passou um tempo e volta ele sozinho com aquela cara de fanfarrão, e eu que ficava na churrasqueira logo no começo do terreno, pergunto:

- Trouxe o Sal? hahua

- Cara a mulher é boa e doida de mais... A gente foi para o drive in e depois de muito sexo ela tirou a camisinha e eu gozei na boca dela. Vô ali tomar uma ducha perto da piscina porque não tinha nem uma torneira aonde a gente tava...

Logo depois a morena chega com aquele sorriso pós coito para a gente, pega o meu copo e todo mundo que tinha escutado o marceleza olha para mim e eu lá pensando porque o meu copo... Dá aquele golão deixando a cerveja pela metade e olha para mim devolvendo o copo e fala:

- Obrigado colega...

Quando ela vai embora todo mundo ri de mim... E eu lá sem saber o que faço com o copo...

...Naquele churrasco eu terminei tomando cerveja em outro copo...

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Rapidinhas

1.
- Mãe o povo da escola me chama de mentiroso...

- Que isso meu filho? Você nem na escola vai.

2.
- Mãe o povo da escola me chama de viadinho...

- Que isso meu filho? Agora devolve o meu sutian.

3.
- Mãe o povo na faculdade me chama de infantil

- Que isso meu filho? Agora vai juntar seus brinquedos na caixinha do seu quarto...

4.
- Mãe o povo da escola falou que eu tenho a cabeça grande...

- Que isso meu filho? Agora me empresta o seu boné para eu colocar as batatas da compra da feira para levar para casa.

5.
- Mãe o povo do júri disse que eu sou assassino. Mãe? Mãe? Mãe?

6.
- Mãe o povo da escola disse que sou filho da puta...

- Meu filho, depois que a mamãe conversar com esse moço lá no quarto a gente conversa, tá?

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Meu Esporte: Caminhar!

Um tempo atrás postei que estava procurando uma atividade física para fazer e até fomos em uma academia de natação aqui perto do meu trabalho. Algumas pessoas disseram para eu ir trabalhar de bicicleta, o problema disso é que a distancia entre minha casa e meu trabalho é de 18 km e não tem ciclovia. E para acabar de vez com minha vontade de vir trabalhar de bicicleta quando eu estava pensando na possibilidade um ciclista é atropelado e morreu aqui em BH.

Ai eu pensei, já que não posso vir de bicicleta vou vir a pé ao invés do segundo ônibus. Caminho uma distancia diária na ida de +- 5 km de subida para vir trabalhar que gasto entre 35 e 40 minutos. E na volta +- 4 km de descida que gasto entre 30 e 35 min. Chego suado no trabalho, mas passo no banheiro e me seco com toalha de papel.

O engraçado que durante a subida quando alguém para e me oferece carona fico sem graça de rejeitar.

Já estou fazendo isso há algum tempo já e quando comecei pesava 94 kg e hoje já estou 87,8 kg (minhas calças já começaram a cair hehehe) e o meu peso ideal é de 78 - 83 kg, enquanto não chega o período de chuva em BH vou continuar fazendo essas caminhadas.

Meu esporte: Caminhar!

:)


terça-feira, 17 de julho de 2012

O velho e a censura

Eu e meus amigos estávamos em um bar com sinuca perto da faculdade e aparece uma amiga nossa, a Rubia, com um senhor já de idade:


- Gente, esse aqui é o Zé. Ele ta ajudando a gente com a banda que estou cantando. (fala ela empolgada)

- Oi Zé, o que você faz na banda? (Falo educado)

- Sou um agente/produtor. (fala orgulhoso)

-Hum e o que seria isso? (fico intrigado)

- Eu dou uns toques... Tento ver uns shows... (Já se empolgando)

- Ah é? (Dando oportunidade para ele falar mais)

- E eu também dou aula de musica. E sou exigente viu! Tive um aluno que queria ser musico ai eu disse para ele uma vez que se ele continuasse daquele jeito nunca passaria no exame de aptidão. O menino não estudava, não praticava.

- E ai? Ele passou.

- Se tornou medico ano passado. (Fala orgulhoso de ter colocado um medico no mundo)

- Hum... (A mesa já começou achar o assunto chato)

- Eu já até dei uns toques na Clara Nunes... (Se infla como pavão)

- A do teatro? (Falo brincando)

- Sim a do teatro... Falei para ela ir para o Rio e cantar um tom acima que ela cantava... (Deixa claro que ele não gostou da minha brincadeira)

- Nossa...

- Eu também já compus musica subversiva que participou do festival da musica.

- Ah é? qual?

- Essa ai... Lê ai.

(tira um papel de um livro para mostrar)

- Eu não entendi o subversivo nesta letra.

- Lê as primeiras palavras nas estrofes alternadas: 1 com 3 e 2 com 5...

- Uai, eu só consegui entender que você xingou um Ricardo...

- Era o cara da censura...

- Nó... (Tentando desfarçar que a musica era ruim de mais)

Ficamos lá, escutando as historias do senhor... Que soubemos mais tarde que no fundo no fundo só queria pegar a Rúbia a vocalista. Talvez ela parecesse com a Clara Nunes...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Saideira


Fim de noite tinha sempre um:

- Saideira?

Quando você esta bêbado não tem noção de que não aguenta mais e aceita.

- Bora, aonde então?

Ai o Leo Gordinho vai e fala:

- Conheço um bar que tem cerva gelada e um PF (às 4 da manhã e todo mundo procurando PF... hehehe) que vocês vão gostar.

Chegando no bar acho tudo muito estranho, mas tudo bem. A gente senta no fundo, perto dos banheiros e eu reparo que o lugar tem três banheiros. Ai eu todo ingênuo falo na mesa:

- Este bar têm fraldário?

Todo mundo ri...

E só ai que eu percebo que o Bar era aonde os Travestis / Putas iam jantar depois da labuta...

É... Eu já comi em um bar com três banheiros.

domingo, 15 de julho de 2012

Meu pai o atleta

Meu pai comprou uma esteira elétrica de segunda mão, montamos domingo passado e ontem eu, ele e minha avó ana conversando:

- E ai pai esta caminhando na esteira? (Falei esperando a resposta)

- Tô sim, 15 minutos todos os dias! (Ele fala todo orgulhoso)

- 15 minutos? Que tempo de velho eu faço meia hora! (Minha avó de 81 anos fala já rindo)

:)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Boa ação do dia

Tinha uma época que eu tinha uma rotina de ir frequentemente na rodoviária, hora era para comprar passagem, hora era para viajar mesmo. Isto tudo porque meu namoro / noivado foi todo a distância eu em BH e a Julia em Petrópolis.


Numa dessas idas a rodoviária ajudo a subir no ônibus uma senhora na cadeira de rodas, subo ela e coloco cinto de segurança e continuo escutando o meu radinho.

Quando chego na rodoviária vejo que a senhora ia descer lá também, vou e prontamente ajudo ela a descer do ônibus. Acho que ela viu que eu queria ir a rodoviária e me pede para levar ela. Mas começa a reclamar:

- Vamos! Atravessa! (Fala impaciente)

- O sinal ta fechado para atravessar... (Falo meio perdendo a paciência)

- Atravessa assim mesmo! (Fala gritando comigo)

- Olha dona, a gente pode até atravessar, mas se o ônibus vir eu te deixo no meio da avenida e saio correndo. (Perdi a paciência)

Depois que falei isso ela não reclamou mais.

terça-feira, 10 de julho de 2012

MiniEntrevistas

Há muito tempo atrás eu e a Julia queríamos ir para Quebec no Canadá, para entender como funcionava todo o incentivo para ir para o Canadá fui a uma palestra ministrada por um argentino que trabalhava no consulado de Quebec.


Entre as vantagens que ele disse (que eu já esqueci) ele disse uma coisa que eu nunca esqueci, que a gente se apresenta para as pessoas pelas coisas que trabalhamos tipo:

- Prazer eu sou Cristiano Analista de Sistemas

E isso vem seguido sempre de um:

- E ai Cristiano aonde você trabalha?

E ai começa uma minientrevista.

O palestrante disse isso para mostrar que lá em Quebec hora extra era proibido e você tem mais tempo para fazer coisas além de trabalhar.

Mas depois disso eu acho engraçado sempre que eu tenho que me apresentar mais com informações pelo que faço do que pelo que sou.

Ou será que eu sempre sou o que eu faço?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Erros médicos

Era um hospital publico onde a bagunça imperava e nele trabalhava um jovem residente responsável pela anestesia. Naquele dia ele estava muito atrasado para primeira cirurgia do dia chegou esbaforido não fazendo os procedimentos corretos.

E sapecou logo a anestesia no paciente. Ao fazer isso soube pelos colegas que o colega do plantão anterior já tinha feito todo o procedimento. Aconteceu o inevitável: O paciente não apresentava os sinais vitais.

A família estava aguardando noticias da cirurgia e lá vai o jovem medico:

- Infelizmente o paciente não resistiu.

A família fica toda enfurecida:

- Como assim? Os médicos disseram que seria um procedimento simples que hoje mesmo ele iria para casa!

Todos ficam inconsoláveis...

Passou um tempo e o corpo já estava sendo removido da sala e uma enfermeira percebe que o paciente estava respirando! A anestesia dupla fez só que os sinais vitais do paciente não sejam percebidos.

Sem graça toda a equipe tinha um grande problema. Quem iria anunciar que a primeira noticia estava errada!?

Quem foi? Foi o mesmo medico que foi dar a noticia anterior e ele todo sem graça sem saber o que fazer, começa a dar a noticia para a família:

- Vocês acreditam em milagres?

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vai Boca!

Sou de uma época em que não existia pay-per-view tínhamos que ver os times paulistas e cariocas na TV. Torcendo para que meu time chegasse a alguma fase eliminatória para assim ele ser televisionado.


Acompanhei grandes times do eixo Rio - São Paulo, mas nunca torci por nenhum.

Mais pelo fato de sentir que estavam me empurrando uma opinião/time para torcer do que outra coisa.

Por isso sou boca hoje desde niño.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ah o amor...

Alguns anos atrás meu pai tinha um fusca bege, mas muito confortável proporcionado pelos bancos de passat que ele fazia questão de falar para todo mundo que entrasse no carro.

A Julia era minha namorada e meu pai ofereceu para dar uma carona para gente, não sei se eu pai esqueceu de colocar gasolina ou se o painel estava com problemas.

Só sei que eu, Julia e meu pai tivemos que empurrar o fusca até o posto de gasolina mais próximo na avenida mais movimentada do bairro enquanto os ônibus e os carros buzinavam para gente.

Enquanto a gente empurrava olhei para ela e pensei... ah o amor!