segunda-feira, 29 de abril de 2013

Revistas digitalizadas

Estava navegando de bobeira e encontrei esse site que tem um monte de revistas americanas digitalizadas de uma forma que eu achei mais fácil de ler.

:D

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Não: Palavra difícil


Minha esposa tem um defeito, não sabe falar não. Ela fica sem graça e não fala essa monossilábica palavra negativa. Confesso que eu sofro do mesmo mal, outro dia meu pai me ligou:

- Cristiano, vamos para capim branco? (Cidade que minha família tem um sitio)

- Uai, pai o carro de mãe ta em BH?  (Esperando a negativa para eu falar que pena)

- Não, ta não. A gente vai de camionete a Julia vai dirigindo e você na frente e eu na parte de traz.

- Pai eu acho que não vai rolar, a Julia bebeu vinho.

- Uai, então eu vou dirigindo e você vai atrás.

Conclusão: Fomos para capim branco.

A Julia outro dia foi abordada por uma vendedora de cartão da Renner:

- Moça, vamos fazer um cartão da Renner?

- Eu não sou daqui. Eu sou do rio. (caprichando no resto do sotaque que ainda tem)

- Então moça, lá você pode usar o cartão também, você pode usar no Brasil todo.

- Mas minha cidade não tem.

- Mas você nunca vai no rio?

Já imaginando minha esposa fazendo um cartão entro na conversa falando:

- Moça, obrigado se a gente comprar algo, a gente faz.

Pior que compramos algo e procuramos ela para fazer o tal cartão (palavra é divida), mas não encontramos a menina.

Mas a clássica é uma vez que a Julia se tornou revendedora do Avon por 1 semana. Aconteceu quando ela foi abordada por uma coordenadora de vendas da região que a gente mora.

- Você quer vender Avon?

- É que minha mãe já é...

- Ela é de qual região? Desta região?

- Não.

- Então não tem problema, funciona assim...

Cheguei em casa e quando ela me contou pergunto:

- E você quer ser revendedora Avon?

- Não.

- Então porque você não falou isso de cara!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Aumentando o peso

Uma vez meu irmão estava ficando meio zarolho e o médico pediu para ele fazer um exercício simples que era: Olhar fixamente para uma caneta e lentamente afastar a caneta do rosto e voltar para o rosto. Isso X vezes.

Ficou um bom tempo todas as noites com a sua BIC fazendo isso. E eu e meu outro irmão vendo tudo. Até que o meu outro irmão chegou para ele oferecendo um pincel.

- Cara você ta precisando é aumentar o peso disso ai!

:)

.Fim.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Um vencedor?


Um grande cantor estava no hotel, onde os fãs estavam esperando por ele. Carente de muita coisa e uma delas era escutar como ele era bom decidiu descer para escutar elogios. Chegando lá ele escuta aos gritos:

- Cara a sua ultima música é muito boa! Ela me levantou para enfrentar um desafio! Ela me deu muita força!

Ele com o ego já inflado* pergunta:

- E ai? Você conseguiu superar o desafio?

- Não...

E os outros gritos abafam o silencio entre os dois.

*Após correção da Fulana pq inflamado era realmente d+!!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Curtas Profissionais

Curta 1

Uma vez um colega de trabalho excluiu todos os dados da base de produção e mesmo sabendo que acabou com todas as informações do cliente. Foi tomar um café na padaria. Ai o caso ficou conhecido na empresa como: "Depois do filme Matou a Família e Foi ao Cinema agora a gente tem Excluiu Toda a Base e Foi a Padaria"

Curta 2

Uma vez eu discuti com o cliente, tão desesperadamente, que ao terminar a discussão TODO o andar estava me olhando. Ai o meu telefone toca de novo e era ele novamente falando:
- Vamos tomar uma?
- Só se a gente não conversar do assunto XPTO!
- Fechado.
Nunca vi exemplo maior de separar o pessoal e o profissional.

Curta 3
Uma vez eu estava tentando convencer um cliente a solução de um problema e o cliente rejeitando a solução. Ai eu falo para meu chefe e ele vai e liga para o cliente. Fala a mesma coisa que disse para a cliente. Eu do lado dele  achando que o cara era louco até que a cliente vai e concorda. No final da ligação eu falo:
- É marcação comigo, só pode!
- Não é não. É a credibilidade que você AINDA não tem com ela.
Demorou algumas soluções para ter essa credibilidade, mas tive.

Curta 4

Já tive um chefe que parava a reunião na hora para atender a ligação de sua família. Sempre estranhei isso. Mas hoje estranharia alguém que não atende a família em horário comercial.

.FIM.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Um conto do casseta



À PROCURA DA TUITADA PERFEITA


- E aí, vamos ver o D2 lá no Circo Voador?
- Pô, não vai dar. Meu celular tá quebrado.
- Ah, e tua mãe não deixa você sair sem telefone…
- Não é isso. É que sem celular, não tenho como tuitar do show. Aí nem vale ir.
- Por quê?
- Se ninguém souber que eu fui, o que eu vou fazer lá?
- E quem precisa saber onde você está? Por acaso tá na condicional?
- Meus seguidores. Eles ficam ansiosos.
- Eles ou você?
- Os dois.
- Dois?
- É, meus dois seguidores.
- Dois seguidores? E quem são, tua mãe e quem mais?
- Um anônimo. Ele me segue e eu sigo ele.
- E quantos seguidores ele tem?
- Só um. Eu. Tô desconfiado de que é um famoso com perfil fake. Só tem um seguidor pra manter a privacidade.
- Mas pra manter a privacidade não seria melhor não ter twitter?
- Ou ter um perfil fake…
- E vai seguir só você por quê?
- Sei lá, esses famosos são cheios de manias estranhas.
- Peraí, tu vai perder o show do D2 no Circo porque não pode tuitar pra um seguidor? Vamos fazer o seguinte. Quando quiser tuitar, eu te empresto o meu celular.
- Fechado.

Chegando ao Circo.

- Me empresta teu celular?
- Toma.

Puxa rapidamente o aparelho da mão do amigo e digita, como um recém saído de uma crise de abstinência: “Chegando no circo. Mó muvuca! kkkkk”

- Cabô de tuitar? Então me devolve.
- Vamo fazer diferente: eu fico com teu celular, quando você precisar falar, te empresto.
- Porra, vê se não detona toda a bateria!
- Não tem bateria extra? Que vacilo…

O show começa. O tuiteiro baixa a cabeça e começa a teclar.

- Ei, você tá perdendo o show.
- Por isso que tô tuitando, ó: “Ainda não sei o que tô achando do show”.
- Mas seu seguidor precisa saber que você não sabe o que acha? Quer saber? Vou ali comprar uma cerveja. Tá a fim?
- E como eu seguro a lata? Não tenho três mãos, não!

O dono do celular toma a cerveja e volta.

- E aí?
- Hã?
- Vai ficar nessa a noite toda? Tá cheio de mina na área. Larga esse troço, vamo dar um rolé.
- E perder o show?
- Me dá o meu celular, deixa eu ver o que você tanto escreve aí… Ué, tu tá metendo o pau no show do D2?
- É o papo.
- Como “é o papo”? Vai dizer que não tá curtindo?
- Tô. Mas sabe como é twitter.  Se eu não falar mal, o cara me dá unfollow…

Vi aqui

quarta-feira, 17 de abril de 2013

terça-feira, 16 de abril de 2013

Curtas

Curta 1
 
A mulher chega e fala:
 
- Ninguém me ama...
- Mas eu te amo! (Diz o apaixonado do lado)
- Ninguém bonito me ama... (ela fala entra um suspiro)
 
Curta 2
 
- Mãe por que me chamo Isoldo?
- Porque eu queria todos os meus filhos começando com i, teve o Isaias, a Isadora e você Isoldo.
- Por que então eu não me chamo Igor?
- Putz, por que não pensei nisso antes?

Curta 3

- O que tem uns 20 centimetros e da prazer para qualquer mulher?
- Barra de chocolate! Pensou bobeira?
- Não, foi se o tempo que a barra era desse tamanho...
 
.Fim.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Michel camisa 9 trombador

Michel era um centro avante daqueles que os cronistas falavam: camisa 9 trombador puro. Quando ele estava na área os outros jogadores já sabiam se tocasse a bola para ele, ele no mínimo ia causar um lance de gol.
 
Do Brasil ele foi para a Itália, não era um time de ponta na Itália, mas o que importa? Ele ia ganhar em Euro, ia disputar um campeonato que o mundo via na TV e porque não achar que era a porta de entrada para um grande time europeu.
 
Ele nao sabia falar italiano, durante os treinos ele simplesmente escutava algumas palavras dos companheiros "tocca la palla", "calci per l'obiettivo" e por ai vai.
 
Na verdade nos treinos ele vinha mal, muito mal. Ele falava para o interprete que repassava para o técnico e repórteres que era por causa do frio, da comida e estava muito difícil a adaptação e por conta disso ele não era quase nunca relacionado para ir aos jogos, via as derrotas do time de casa. Que para um atleta com vários sonhos era o fim.
 
Mas o imponderável do futebol entrou em campo e fez com que o reserva se contundisse fazendo com ele fosse relacionado para um jogo fora de casa. E lá ele foi todo feliz e como já acontecia nos treinos não entendeu nada da preleção e foi para o banco de reserva.
 
Aos 30 minutos quando o time empatava em um jogo duro por 2 a 2 o técnico o chama. E enquanto ele falava apontando a área adversária "tocca la palla" Michel só olhava para o gol.
 
Entra no jogo e no terceiro lance que participou saiu com a bola dominada e chutou forte. A bola foi no angulo sem chances para o goleiro: Golaço!!!!
 
Ele quis sair e abraçar todo mundo, correu para a lateral e ninguém correu com ele, foi para o banco e ninguém quis nem dar um joinha para ele. Passou um tempo e o juiz termina o jogo e já no vestiário alguns jogadores do mesmo time queriam bater nele. Ganhou algumas piabas sem intender nada.
 
Os repórteres que viram tudo isso ficaram curiosos para saber o que aconteceu e descobriram: O jogo estava vendido para ser empate. E depois desse gol descobriram todo um esquema milionário de arranjo de jogos do campeonato italiano.
 
O Michel? Voltou para o Brasil, jogou em alguns times medianos por mais uns anos e hoje faz casas para vender no interior de São Paulo. E volta e meia aparece na TV para comentar o que aconteceu com ele lá na Italia...
 
Ps.: Post baseado em um caso real
Ps 2: Desculpem meu italiano (Viu Gisa?... hehehe)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Alivio, esse sentimento...

Muito se fala de amor, ódio inveja e outros sentimentos. Mas pouco se fala do alivio. Quando eu era pequeno adorava uma série que passava na Globo - O jovem Indiana Jones. Era um tipo de Forrest Gump, porque colocava o Indiana Jones em momentos da história da humanidade.

Um desses momentos foi a 1ª guerra mundial, ele estava na trincheira e jogam um gás venenoso. Todos os soldados pegam as suas respectivas máscaras, mas o colega do jovem Indiana Jones estava com a dele quebrada. E desesperado pede para o Indiana a máscara dele e morre pedindo.

Nunca esqueci essa cena, porque o Indiana Jones estava com um alivio estapado no rosto (e a gente) por ter a mascara dele funcionando. Que vai dando lugar a pena por ver o amigo pedindo a máscara dele e o luto por ter visto ele morrer.

Eu acho que isso é um sentimento incontrolável  Seria como uma irmã bem casada consolando a irmã recém viúva. Não acredito e acho muito difícil que não exista o sentimento inicial de alivio por não ser ela a viúva  Claro que rapidamente esse alivio dá lugar a pena, luto, vergonha por ter sentido alivio e por ai vai.

Me peguei pensando nesse sentimento ao escutar na Band News que as pessoas que estavam na Van onde os turistas estrangeiros foram espancados e a mulher estuprada por horas. As pessoas (5 adolescentes sendo um rapaz e 4 moças) que foram somente roubadas não procuraram ligar para a policia, ajuda... Nada! 

Elas viram a Van indo embora com um casal de estrangeiros que se bobear não tinham a mínima ideia do que estava acontecendo e não fizeram nada.

Só devem ter sentido um alivio e o pior seguido de mais nada, por não terem sido os escolhido para continuarem a viagem.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ah Mais apelidos...

Já falei do Fimose aqui no blog... mas nunca falei do Feijão. Um menino que foi apelidado depois desse episódio antes de entrar na escola.

- Cara você tem um feijão grudado no dente;
- Putz, foi mal. (limpando com a língua)
- Pera ai? São 06:50 da manhã e você ta com feijão no dente?

Ele todo sem graça, sabendo que sua falta de higiene bucal ia ser revelada fala em total desespero:

- É que eu comi feijão no café da manhã!

Apelidado: Feijão.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Apelidos que já tive

O primeiro apelido que me lembro é Banheirinho, porque adorava pedir para ir ao banheiro na hora da aula. Depois foi Tição, nunca gostei desse apelido, pois eu era o mais preto (Ou seria o único? Ou seria o único que não revidava?) da 5ª serie. Fiquei com esse até a 8ª serie. Que deu lugar para o "Filho da Professora de Matemática" (estudei na mesma escola que minha mãe dava aula).

No segundo grau meu apelido era Kalango (foi até nick do ICQ), porque eu era (e sou) meio corcunda. Ai veio a faculdade e cismaram que eu pareço com o Dadá Maravilha. Esse apelido de Dadá durou toda minha faculdade e eu ingenuamente achava que ia ficar sem ele depois de formado. Mas como o mercado profissional é um pinico tem gente que solta ele ainda, apesar de não lembrar de terem falado em reuniões. E tem os colegas da época também, claro! Que não me deixam esquecer.

Até surgiu um que quase nunca escuto: Marinheiro. Porque li uma vez que estavam precisando de tripulação e pensei em fazer o curso para velejar em alguma férias passada achando que poderia no futuro viajar de graça. Não fiz, mas contei a vontade e apelidado fui.

Hoje em dia não tenho mais apelidos, será que eu estou ficando velho? Hehehe

terça-feira, 9 de abril de 2013

Elementar meu caro


Uma vez o meu irmão economista (que deveria ter um blog) me disse que tudo pode se resumir a economia. E pensando sobre isso acho que no fundo no fundo tudo é: Oferta - Demanda.

E se a demanda não existe, vamos cria-lá. Vamos fazer você sentir  desejo de ter, vamos te iludir até você achar que sua vida é melhor com isso! Vamos criar uma moda! Vamos criar um meme na internet! Tudo isso para você sem saber entrar nessa onda.
            
A demanda de carros sedãs esta baixa, vamos então baixar a faixa etária dos compradores, somente reduzindo a idade das pessoas que aparecem dirigindo o grande sedã.

Você não compra maquiagem? Vamos então te ensinar a se maquiar seja por tutoriais amadores que não são nada amadores ou por curso na loja do shopping!

Então é isso, para se sentir incluído tem que ter as coisas que todos tem que alguém arquitetou para que todos tenham. Sempre foi assim e sempre será.
              
Post escrito do Iphone com 3 de 24 prestações quitadas.
huahuahua       
              
ps.: Eu consegui um post inteiro sem falar do tomate! \o/

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Motorista


André foi preso pela primeira vez e caiu em um presídio, ele não gostou da mudança já que tinha acostumado com a cadeia que ele ficou aguardando julgamento dele por carregar cocaína e ele ainda acha que só foi pego porque parou para contratar uma prostituta e deu o grande azar do cafetão dela ser da policia rodoviária e quando soube que a puta cheirou com o cliente a noite toda e o cliente dizendo que tinha que chegar rápido porque tava com medo da policia pegar ele. Foi logo correndo atrás para exigir dele uma parte. André nunca foi um grande negociador, acabou preso. Pensando bem ele sempre foi um péssimo negociador, não cede nunca e sempre se achou bem melhor que ele é.

No presídio ele não viu diferença, era sempre a mesma coisa, gente feia e tatuada, mas o que ele gostava menos era o cheiro. Tanto na cadeia quanto no presídio tudo tinha um cheiro de azedo. Ele sentia esse cheiro até no pátio, ele não sabia de onde vinha somente que azedo era.

No presídio não tinha colher para comer a comida de cheiro de azedo, não tinha chuveiro quente, as camas que tinha na cela dele não eram para ele. Como ele foi o ultimo a chegar ele ficava no canto perto da privada que ainda tava quebrada da última rebelião.

Ele não tinha mais nome, lá ele foi apelidado de motorista e toda a vez que ele escutava isso ele lembrava o motivo dele estar lá e sempre pensava: Puta de merda!

Nunca teve arrependimento do que fez. Para ele era somente uma carga para alegrar as festas dos playboys.

E também nunca recebia visitas de familiares, a namorada que ele tinha acabou com ele ao saber da puta para ela, ser namorada de traficante era melhor que ser a namorada corna do traficante. As visitas eram somente de uns pastores que queriam converter ele.

Para passar o tempo ele não fazia nada, só remoia o odeio por tudo e todos. Lá ele viu que trabalhar era uma dádiva e esta dádiva não era para ele que estava cada vez mais parecido com um cachorro raivoso no canto da cela.

Um dia para ter o que fazer ele arrumou uma briga que era com o cara certo. Certo que ele ia arrumar um inimigo para o resto da vida. Ele apanhou, apanhou do cara que ele mexeu, apanhou dos amigos do cara que ele mexeu, apanhou dos policiais que recebiam do cara que ele mexeu.

Na verdade ele queria morrer, não via aquilo como vida. E de tanto querer ele morreu oriundo de uma pneumonia que ninguém fez questão de tratar e a última coisa que fez foi pensar que o motivo de estar lá era daquela puta de merda.

E em seu enterro estava a sua puta de merda que nutria uma paixão por ele desde sua prisão e tentava mandar carta para ele, mas ele não recebia porque tinha um senhor perto de aposentar que ficava jogando paciência ao invés de separar as correspondências do pavilhão seis.

Vida de merda...

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Butecando


Daquela serie de amigos conversando em um bar.

Um fala ao encher o copo

- Semana que vem vou trazer minha esposa.

Todos falam meio em coro

- Beleza...

E ele complementa

- Mas vou logo falando não podemos falar de mulher porque vocês sabem né? Ela é ciumenta...

Fala o mais fanático de todos querendo logo comentar a rodada:

- Tem problema não, a gente fala de futebol.

O amigo rebate meio sem graça...

- Melhor não, ela odeia futebol.

Outro começa a falar todo animado:

- Hum... E se a gente falar... Cara o que a gente vai falar?

Rebate o amigo que quer trazer a esposa.

- Mas a gente fala de tudo aqui...

O outro responde

- O problema não é esse é que tudo acaba ou em mulher ou em futebol nessa mesa.

Eles falam sem acreditar

- É?

E o mais incrédulo retruca:

- Solta um assunto ai para você ver...

E já emenda

- Bicho você viu que estão fazendo a limpa no porão da ditadura?

Ai o fanático por futebol já fala:

- Xiii... E você sabia que o Pelé já foi investigado simplesmente porque ele tinha uma bomba nos pés?

E completa

- E como chutava o Rei!!! Com os dois pés!!

E o amigo fala todo feliz entre uma golada a comprovação da sua teoria:

- TA VENDO??

Outro vai e fala:

- Vamos tentar de novo... Cara como a Alemanha fez para ficar a margem dessa crise toda neh?

Ai um vai e solta já querendo rir:

- Bicho eu não sei, mas você viu que saiu uma foto da Chanceler Angela Merkel jovem e peladinha.

E todos falam de bate pronto:

- Serio?

E o cara vai e complementa:

- E o pior ela era maior gostosa! Tinha um corpaço!

Eles ainda falam meio junto, meio separado.

- Aonde você viu?

Ele tira o celular e mostra a foto (ah essa modernidade)

- Aqui!

E o que queria trazer a esposa vai e fala.

- Desisto. Vocês tem razão... Vou levar ela para o cinema...

terça-feira, 2 de abril de 2013

Ônibus lotado


Pegando ônibus ontem completamente lotado, entro e fico espremido no meio da escada do ônibus... ai fica aquele tempão e começa uma cena já vivida por mim tantas vezes. O trocador bate a moeda e começa a pedir para o povo dar um passo para frente, o povo que ta fora pedi para entrar falando o clássico “aperta ai gente” o povo de dentro que quer sair logo fala o também clássico “Atrás vem outro”. O motorista fica querendo fechar a porta... Mas o que me chamou a atenção foi uma senhora que estava querendo entrar e gritava:

- Gente eu preciso entrar, eu to atrasada e esperando ônibus um tempão e param de mentir que tem ônibus atrás porque não tem.

A dona entrou e o ônibus sai.

Passa alguns pontos e o motorista abre a porta e eu escuto a mesma senhora com uma cara de santa assumindo o novo papel e convencendo uma moça: “Tem outro ônibus logo atrás, menina”.

:-)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Expressando Expressões


Não entendo muitas coisas e umas dessas coisas são expressões que de vez enquanto a gente usa tipo, o cara é tão pão duro que atravessa o oceano segurando um somrizal e ele não derrete. Para mim o grande motivo da economia deveria ser o fato dele chegar à Europa economizando a passagem e não um remedinho para azia.

A outra coisa que vejo é você acaba de contar uma historia e a pessoa que escutou quer colocar exclamação na fala e ai solta um grito de MENTIRA!!!

Minha mãe usa tanto isso que uma vez a Julia chegou para mim e falou:

"A próxima vez que sua mãe duvidar de mim eu vou responder ela com um grande TA ME CHAMANDO DE MENTIROSA?"

E eu para explicar que ela não estava duvidando...