Ai ai... Critiquem!!! rsrsrs
A historia fala de uma senhora judia Dayse Wetharn vivida pela atriz Jessica Tandy que é obrigada pelo filho a conviver com um chofer Hoke Colburn vivido por Morgan Freeman que inicialmente é recusado por ela.
O filme se passa em uma época em que os negros não tinham os mesmos direitos nos Estados Unidos e a distancia dos dois personagens se dá em todos os elementos: Raça, Posição social, Cultural e Religiosa.
Para retratar esta distancia de mundos os diálogos são lentos pausados, além disto, o filme é narrado de forma lenta no ritmo dos protagonistas que são duas pessoas idosas vivendo em uma pacata cidade do interior dos Estados Unidos.
Além dos diálogos lentos e pausados entre as falas é muito comum no inicio do filme a senhora Dayse ser mostrada pela câmera no primeiro plano, no banco de traz do carro, fazendo com que ela seja vista como ar superior frente ao empregado.
Com o passar do filme o diretor mostra aproximação dos personagens de uma maneira bem sutil e verdadeira através de diálogos cada vez mais rápidos e menos formais, mas para retratar a inferioridade negra nunca o chofer esquece sua posição, ser um chofer.
Além do dialogo o ângulo da câmera passa mostrar os dois no mesmo plano e você passa a descobrir a solidão e os conflitos daquela senhora.
Até que no final do filme para retratar a fragilidade da senhora Dayse o diretor mostra ela tendo uma crise emocional com a câmera em um ângulo superior no fundo da imagem com toda a cena em cima dela, e em segundo plano, neste momento é o único momento do filme onde o chofer aparece de forma superior em primeiro plano.
Nesta cena onde ela esta mais frágil é o único momento onde ela confessa sua amizade pelo chofer quebrando assim todos os paradigmas da época e a distancia inicial.
Um comentário:
Que chic! Eu tenho um crítico de cinema só pra mim!!!! :D Pena que nunca vi o filme... fiquei com vontade de ver!!!! bjo bjo bjo
Postar um comentário